top of page

Pós -Graduação  Sobre a    Criação

CURSO:  POS GRADUAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO -  CRIAÇÃO  - Campo: Humanidades

INFORMATIVO FAZ: A Direção acadêmica do Curso ALFAJP, é ciente que a nomenclatura “Pós-graduação” é apropriada a Curso especifico após conclusão de formação acadêmica superior reconhecida pelo MEC. Porém, utiliza o termo, de forma a acentuar a especialização de estudos após conclusão do Curso Bacharel em Teologia em Instituições livres, como igrejas e seminários, comumente conhecido nos meios das especificidades de estudos religiosos.

 

Carga horaria:  160horas

Duração: 06 a 12 meses

Padrão: Regras da ABNT

PROPOSTA DA ATIVIDADE ACADEMICA:

 

  1. Construção de  uma monografia, registrando aspectos, conforme descrição das partes elencadas no cronograma de atividades, mínimo de 60 laudas- A-4

  2.  A produção textual deverá ser baseada nas regras da ABNT, conforme arquivo.

  3. Monitoria on line agendada. 

  4. A monografia deverá ser entregue impressa e em mídia.


 

       


 

  1. CRIACIONISMO

O que é o criacionismo - o que significa e por que é tão importante para muitas pessoas religiosas? E o que é design inteligente e como ele difere do criacionismo?

Os principais pontos do criacionismo são estes:

  • Toda a vida foi criada pelas ações de Deus

    • Alguns criadores dizem que Deus fez isso em um único evento criativo

    • Alguns criacionistas não limitam a criação a um evento

  • Todas as formas de vida hoje foram criadas pelas ações de Deus existentes

  • Os organismos criados por Deus não podem produzir novas formas de organismo - somente Deus pode fazer isso

  • A teoria mais comum segue os relatos do livro bíblico do Gênesis, mas a maioria das religiões  tem sua própria história da criação

  • O criacionismo moderno usa evidências científicas para registros harmoniosos com as escrituras

  • A maioria dos cientistas diz que a teoria do criacionismo é falsa e não científica.

 

1.1 Design inteligente (também chamado de neocriacionismo

O estado atual da vida na Terra surgiu através das ações de um Designer inteligente. Isto é porque

  • Alguns seres vivos contêm tipos de complexidade que são melhores explicados como resultado de uma inteligência

  • O universo do universo prova ter sido comprovado por alguns aspectos da inteligência

  • Este designer não precisa ser Deus, mas a maioria dos proponentes do design inteligente teem  Deus em mente

  • Esta teoria foi acusada de ser “criacionismo disfarçado”.

  • Embora alguns cientistas tenham apoiado o design inteligente, a maioria dos que trabalham na área considera uma teoria falsa e não científica.

 

1.2 Criacionismo em profundidade

O criacionismo ensina que:

  • Tudo no universo tem Deus como sua causa final

  • A natureza da vida na Terra é o resultado direto das ações criativas de Deus

Uma maneira alternativa de colocar a mesma ideia é:

  • O tudo nele não poderia ter surgido sem um ser supremo.

 

1.3  Formas de criacionismo

O criacionismo ensina que a Terra é o resultado da ação criativa de Deus, e não o resultado de processos científicos cegos. O criacionismo não tenta explicar como Deus fez isso: Não sabemos como Deus criou, que processos ele não usa, pois Deus em nenhum processo que está operando agora no lugar do universo natural. É por isso que nos referimos à criação divina como Criação Especial. Não podemos descobrir por investigação científica nada sobre os processos criativos usados ​​​​por Deus.

Ele vem em uma variedade de formas, e as mais comuns são determinadas abaixo. Mas existem outras formas de criação mencionadas:

Criacionismo da Terra Jovem

O criacionismo da Terra Jovem ensina que:

  • O livro de Gênesis é verdadeiramente verdadeiro

  • A Terra e todas as formas de vida foram criadas por Deus em 6 dias, cerca de 10.000 anos atrás.

Os cientistas são quase unânimes em dizer que como a Terra tem 4 bilhões de anos, e que a teoria da Terra Jovem é falsa.

1.4  Criacionismo da Velha Terra

O criacionismo da Velha Terra ensina que:

  • A Terra é tão antiga quanto dizem os cientistas (cerca de 4 bilhões de anos)

  • O universo, a Terra e a vida foram criados por processos nos quais Deus desempenhou um papel ativo

  • Houve atos da criação divinos ao longo da história

  • Deus age tanto pela criação direta quanto guiando os processos que ele criou

  • A humanidade foi criada diretamente por Deus

    • A diferença entre esta teoria ea Evolução Teísta é que navolução Teísta Deus não pode ser um papel ativo a criação original do universo e após as forças que operam nele.

 

1.5  Criacionismo de lacunas

O criacionismo de lacunas acrescenta uma nova ideia:

  • Houve duas criações - uma antes de Adão e uma segunda, que incluía Adão e Eva, após um longo intervalo de tempo

  • Esta teoria reconcilia a idade da Terra com a história em Gênesis

A maioria dos cientistas diz que as provas geológicas mostram que essa teoria é falsa.

 

1.6  Criacionismo da era do dia

O criacionismo da Era do Dia acrescenta um elemento que reconcilia o longo período de tempo de apresentação pelo registro fóssil com a história do Gênesis.

  • Cada  'dia'   nos   '6 dias'    bíblicos da criação não era realmente um dia, mas um período de milhões de anos

  • A teoria é por referências bíblicas que mostram que um dos 'dias de Deus' é muito mais do que 24 horas

Por mil anos à sua vista são como um dia que acabou de passar...

Salmo 90:4

Para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos são como um dia.

2 Pedro 3:8


 

1.7  Criacionismo progressivo

O criacionismo progressivo aceita o cronograma científico da criação e dá evolução à um pequeno papel a desempenhar na história da vida.

  • Deus criou vários 'tipos' (algumas pessoas diriam 'espécies', mas outras categorias foram sugeridas) de plantas e animais um após o outro - de acordo com o cronograma pelo registro fóssil

  • O calendário científico criação reflete o calendário que Deus da criação a vida na terra

  • Deus criou cada tipo de organismo como o encontramos

  • Diferentes formas de organismo são criações separadas, não o resultado da evolução de uma forma anterior

  • Alguns organismos criados tornam-se extintores

  • A microevolução pode ocorrer dentro de um tipo de organismo para produzir variações sutis

    • Leões, tigres e gatos dentro da família dos gatos

    • Diferentes tamanhos de bico dentro dos tentilhões de Galápagos

 

 

1.8 Desenho inteligente

A teoria Designer Inteligente é algum tipo de designer sobrenatural na garantia do estabelecimento que afirma na criação da vida difere do criacionismo porque separa como idéias criacionistas de suas raízes Escrituras.

O argumento a favor do Design Inteligente tem duas partes:

  • A teoria da evolução não explica totalmente a origem e o desenvolvimento da vida na Terra

  • A vida na Terra - e mais geralmente o universo - mostra tanta ordem, propósito e design que deve ter havido um designer

A parte importante da teoria do Design Inteligente é "design", e a ideia de o Universo e a vida devem ser capazes de ser antiga, de alguma forma é muito remontada a Aristóteles.

Tomás de Aquino no século 13, ofereceu o argumento para provar a existência de Deus:

  • Onde quer que exista um projeto complexo, deve ter havido um projetista

  • A natureza é complexa

  • Portanto a natureza deve ter tido um designer inteligente

       A maioria dos argumentos de design inteligente evita qualquer referência às escrituras e tenta eliminar qualquer coisa que possa parecer derivada de crenças religiosas.

    1.9 A Origem do Universo, da Terra e da Vida

      O termo "evolução" geralmente se refere à evolução biológica dos seres vivos. Mas os processos pelos quais planetas, estrelas, galáxias e o universo se formam e mudam ao longo do tempo também são tipos de "evolução". Em todos esses casos há mudanças ao longo do tempo, embora os processos envolvidos sejam bastante diferentes.

      No final da década de 1920, o astrônomo americano Edwin Hubble fez uma descoberta muito interessante e importante. Hubble fez observações que interpretou como mostrando que estrelas e galáxias distantes estão se afastando da Terra em todas as direções. Além disso, as velocidades de recessão aumentam proporcionalmente à distância, uma descoberta que foi confirmada por inúmeras e repetidas medições desde o tempo de Hubble. A implicação dessas descobertas é que o universo está se expandindo.

A hipótese de Hubble de um universo em expansão leva a certas deduções. Uma é que o universo era mais condensado em um momento anterior. Dessa dedução veio a sugestão de que toda a matéria e energia atualmente observadas no universo foram inicialmente condensadas em uma massa muito pequena e infinitamente quente. Uma enorme explosão, conhecida como Big Bang, então enviou matéria e energia se expandindo em todas as direções.

      Essa hipótese do Big Bang levou a deduções mais testáveis. Uma dessas deduções foi que a temperatura no espaço profundo hoje deveria estar vários graus acima do zero absoluto. As observações mostraram que esta dedução estava correta. De fato, o satélite Cosmic Microwave Background Explorer (COBE) lançado em 1991 confirmou que o campo de radiação de fundo tem exatamente o espectro previsto por uma origem do Big Bang para o universo.

    À medida que o universo se expandia, de acordo com o entendimento científico atual, a matéria se acumulava em nuvens que começaram a se condensar e girar, formando os precursores das galáxias. Dentro das galáxias, incluindo a nossa Via Láctea, mudanças na pressão fizeram com que gás e poeira formassem nuvens distintas. Em algumas dessas nuvens, onde havia massa suficiente e as forças certas, a atração gravitacional causou o colapso da nuvem. Se a massa de material na nuvem fosse suficientemente comprimida, as reações nucleares começaram e uma estrela nasceu.

     Alguma proporção de estrelas, incluindo o nosso sol, formou-se no meio de um disco giratório achatado de material. No caso do nosso sol, o gás e a poeira dentro desse disco colidiram e se agregaram em pequenos grãos, e os grãos formaram corpos maiores chamados planetesimais ("planetas muito pequenos"), alguns dos quais atingiram diâmetros de várias centenas de quilômetros. Em estágios sucessivos, esses planetesimais se fundiram nos nove planetas e seus numerosos satélites. Os planetas rochosos, incluindo a Terra, estavam perto do sol, e os planetas gasosos estavam em órbitas mais distantes.

      As idades do universo, da nossa galáxia, do sistema solar e da Terra podem ser estimadas usando métodos científicos modernos. A idade do universo pode ser derivada da relação observada entre as velocidades e as distâncias que separam as galáxias. As velocidades de galáxias distantes podem ser medidas com muita precisão, mas a medição de distâncias é mais incerta. Nas últimas décadas, as medições da expansão do Hubble levaram a idades estimadas para o universo entre 7 bilhões e 20 bilhões de anos, com as mais recentes e melhores medições na faixa de 10 bilhões a 15 bilhões de anos.

 

  1. VIDEOS SUGERIDOS

 

  1. ARTIGOS SUGERIDOS 

 

 

 

 

4 . REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

Blanchard, John. Porque acreditar na Bíblia? São José dos Campos: Fiel, 2006

BOFF, Leonardo. A opção terra. A solução para a terra não cai do céu. Rio de Janeiro; São Paulo: Record, 2009.

Bruce, F. F. Merece confiança do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2010

CAMPOS, Heber Carlos de. O habitat humano: O paraíso ausente - estudos em Antropologia Bíblica. Editora Hagnos, São Paulo, 2013. 

CAMPOS, Heber Carlos de. O habitat humano: O paraíso criado - estudos em Antropologia Bíblica. Editora Hagnos, São Paulo, 2011.

CAPRA, Fritjof. A teia da vida. Uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 1996.

Carson, D. A. O Deus Presente. São José dos Campos: Fiel, 2012

Coleman, William L. Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos. Venda Nova – MG: Editora Betânia, 1991

Francisco, Clyde T. Introdução ao Velho Testamento. Rio de Janeiro: Juerp, 1985

GEORGE, Timothy. Lendo as Escrituras com os Reformadores. São Paulo, SP: Cultura Cristã, 2015. 

JÚNIOR, Josias da Costa. O Espírito criador. A ecologia na teologia trinitária de Jürgen Moltmann. Tese de doutorado apresentada ao Departamento de Teologia da Pontifícia Universidade católica do Rio de Janeiro para o Programa de Pós-Graduação em Teologia Sistemático-Pastoral. Rio de Janeiro. 2008. Arquivo disponível em: http://livros01.livrosgratis.com.br/cp081775.pdf, acessado em 04/12/2015 às 14:00 hs.

KÜNG, Hans. O princípio de todas as coisas. Ciências naturais e religião. Petrópolis: Vozes, 2007. 

LOVELOCK, James. Gaia. Um novo olhar sobre a vida na terra. Lisboa: Edições 70, 1989, p. 27. __________. As eras de Gaia. A biografia da nossa terra viva. São Paulo: Campus, 1991

Merkh, David. Síntese do Antigo Testamento. São Paulo: SBPV, 1998.

MOLTMANN, Jürgen. Ciência e sabedoria. Um diálogo entre ciência natural e teologia. São Paulo: Loyola, 2007.

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand, 1995

Morris, Leon. Rute – Introdução e Comentário. São Paulo: Vida Nova, 1992

 O Ponto de Mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. Tradução de Álvaro Cabral. São Paulo: Cultrix, 2006.

PLATT, David. Contra Cultura. São Paulo: Editora Vida Nova, 2016.

VANHOOZER, Kevin. Há um Significado neste texto. São Paulo: Editora Vida Acadêmica, 2002.

Walton, John H. O Antigo Testamento em Quadros. São Paulo: Vida, 2001

bottom of page